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Venture Builders: um jeito novo e eficiente de criar startups

Apesar de reconhecidamente citado pela primeira vez em 2011, pelo investidor Nova Spivack, a primeira venture builder (VB) é considerada a IdeaLab, criada de 1996. Vários nomes têm sido usados para falar sobre as construtoras de startups, entre eles startup studios, venture studios, startup factories, company builders, etc; o termo mais comum no Brasil é Venture Builder.


O modelo de VB já é responsável por muitos exits e sucessos no mundo e tem sido cada vez mais estudado e comparado com outros. Alguns dados dão conta de taxas internas de retorno (TIR) de 53%, além de resultados 30% melhores em retorno do investimento e tempo para atingir a maturidade do negócio. O próprio Spivack, que cunhou o termo, voltou para dizer que teve uma “média de acertos de 50%” e que era “maior que os 10% de Venture Capital“. Outros estimam ser possível um múltiplo de 10x com uma VB de boa performance.


Falando em pioneiras, os números da Idealab são impressionantes: das mais de 100 iniciativas, 70% continuam ativas e 5% se tornaram unicórnios. A Pioneer Square Labs, a veterana Betaworks e a High Alpha já têm atraído o interesse de fundos notórios nos EUA e praticamente todas as VB contam com exits ou rodadas de investimento no histórico, inclusive no Brasil. A CAOS Focado, por exemplo, teve a recente saída da Nave à Vela e rodada Seed para a Cromai, além de rodadas de investimento anjo para outras ventures.

Source: GSSN


A Global Startup Studio Network (GSSN) é uma rede de dezenas de iniciativas de builders pelo mundo e já contava com mais de 70 integrantes em 2019⁠; os números podem facilmente ultrapassar globalmente 700 VB segundo estudo da Enhance Ventures. Apesar de uma clara diferença em relação a outros modelos como aceleradoras e incubadoras – as VB são muito mais “mão-na-massa” – ainda assim os modelos têm variações.


Algumas empresas nacionais e internacionais se apoiam no amplo e ainda não bem definido conceito e juntam a ele a oferta de aceleração de negócios, muitas vezes aliando-se à corporações e a fundos de capital de risco. Porém, ao nos atentarmos aos tópicos descritos fica um pouco mais clara a distinção entre incubar, acelerar e construir. De qualquer forma, todos são fruto do mesmo ecossistema e interagem entre si em diferentes aspectos da criação de startups. Como veremos, existem muitos modelos híbridos que tentam aproveitar as melhores práticas de cada ator do mercado.


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